Nos anos 60, numa vila de província não haviam livrarias, os recursos eram escassos, livro significava livro escolar. Daí a grande importância que tinham as bibliotecas da Fundação Calouste Gulbenkian, muitas delas itinerantes. No caso da minha terra havia uma biblioteca instalada no edifício da câmara municipal, aí podíamos levantar livros, levá-los para casa, e no termo do prazo trocá-los por outros. Os primeiros livros que li pertenciam à biblioteca da Gulbenkian.
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